Fase 1 - Estimulação
A estimulação ovariana pode ser dividida em 2 fases: fase inicial ou de bloqueio (que dura 10 a 14 dias) e a fase de estimulação propriamente dita (que dura 12 a 14 dias).
Fase de bloqueio: a paciente usará uma medicação que tem como objetivo bloquear a ação da hipófise sobre o ciclo menstrual natural, por isso o tratamento poderá começar em qualquer fase do ciclo menstrual. De preferência começaremos na 2ª fase do ciclo menstrual. O bloqueio é necessário para termos um controle total do ciclo de tratamento, além de fazer com que todos os folículos (estruturas do ovário onde os estão óvulos) cresçam juntos, evitando a ovulação antes da hora.
Uma outra forma mais recente de bloqueio durante a estimulação, que tem a vantagem de economizar dias de estímulo e injeções, é aquela em que começamos a medicação FSH recombinante no 3º dia do ciclo menstrual. A medicação para bloquear a hipófise só começa a ser utilizada quando os folículos estão com diâmetro em torno de 14 mm. Esse esquema encurta em 15 dias (média) o tempo de tratamento.
Fase de Estimulação propriamente dita: durante a estimulação a paciente usará uma medicação (hormônio folículo-estimulante - FSH recombinante) que vai agir sobre os ovários, provocando a formação de óvulos maduros que serão aspirados.
Em um dado momento da estimulação, a paciente deverá fazer controles diários ou em dias alternados de Ultra-sonografia e dosagens hormonais (estradiol e progesterona), pois com isso saberemos exatamente o melhor momento para marcar a aspiração dos óvulos.
A avaliação do desenvolvimento folicular é feita pela medição do diâmetro médio dos folículos com ultra-som transvaginal. Quando pelo menos dois folículos atingem um diâmetro maior ou igual a 18-20 mm administra-se uma nova medicação com hora marcada chamada hCG (gonadotrofina coriônica humana) e 34-36 horas após realizamos a coleta dos óvulos.
Fase de bloqueio: a paciente usará uma medicação que tem como objetivo bloquear a ação da hipófise sobre o ciclo menstrual natural, por isso o tratamento poderá começar em qualquer fase do ciclo menstrual. De preferência começaremos na 2ª fase do ciclo menstrual. O bloqueio é necessário para termos um controle total do ciclo de tratamento, além de fazer com que todos os folículos (estruturas do ovário onde os estão óvulos) cresçam juntos, evitando a ovulação antes da hora.
Uma outra forma mais recente de bloqueio durante a estimulação, que tem a vantagem de economizar dias de estímulo e injeções, é aquela em que começamos a medicação FSH recombinante no 3º dia do ciclo menstrual. A medicação para bloquear a hipófise só começa a ser utilizada quando os folículos estão com diâmetro em torno de 14 mm. Esse esquema encurta em 15 dias (média) o tempo de tratamento.
Fase de Estimulação propriamente dita: durante a estimulação a paciente usará uma medicação (hormônio folículo-estimulante - FSH recombinante) que vai agir sobre os ovários, provocando a formação de óvulos maduros que serão aspirados.
Em um dado momento da estimulação, a paciente deverá fazer controles diários ou em dias alternados de Ultra-sonografia e dosagens hormonais (estradiol e progesterona), pois com isso saberemos exatamente o melhor momento para marcar a aspiração dos óvulos.
A avaliação do desenvolvimento folicular é feita pela medição do diâmetro médio dos folículos com ultra-som transvaginal. Quando pelo menos dois folículos atingem um diâmetro maior ou igual a 18-20 mm administra-se uma nova medicação com hora marcada chamada hCG (gonadotrofina coriônica humana) e 34-36 horas após realizamos a coleta dos óvulos.
Fase 2 - Captação dos Óvulos e Obtenção do Espermatozóides
É um procedimento simples que exige uma leve sedação, ou seja, a paciente dorme durante alguns minutos, enquanto seus óvulos são coletados dos ovários. Uma agulha comprida e fina é dirigida ao fundo da vagina pelo próprio dispositivo de fazer ultra-som transvaginal (o chamado transdutor).
Nessa região, ou seja, no fundo da vagina é que encontramos os ovários repletos de folículos contendo os óvulos. Com o transdutor posicionado sobre cada ovário (primeiro do lado direto e depois do lado esquerdo) fazemos uma punção com a agulha guiada pelo ultra-som, o que nos permite aspirar cada um dos folículos ovarianos que contém óvulos.
Esse líquido aspirado de cada folículo (e que contém o óvulo) cai direto dentro de um tubo de plástico apropriado, acoplado à agulha, que é encaminhado ao laboratório de embriologia para identificação e classificação do óvulo. Após o procedimento a paciente descansa por 20 minutos e retorna a sua residência ou ao trabalho, onde vai aguardar as orientações para as próximas etapas.
Já os espermatozóides são obtidos no mesmo dia dos óvulos, através da masturbação (para os homens com espermatozóides no ejaculado) ou através da punção testicular ou do epidídimo (no caso dos homens sem espermatozóides no ejaculado - azoospermia).
Nessa região, ou seja, no fundo da vagina é que encontramos os ovários repletos de folículos contendo os óvulos. Com o transdutor posicionado sobre cada ovário (primeiro do lado direto e depois do lado esquerdo) fazemos uma punção com a agulha guiada pelo ultra-som, o que nos permite aspirar cada um dos folículos ovarianos que contém óvulos.
Esse líquido aspirado de cada folículo (e que contém o óvulo) cai direto dentro de um tubo de plástico apropriado, acoplado à agulha, que é encaminhado ao laboratório de embriologia para identificação e classificação do óvulo. Após o procedimento a paciente descansa por 20 minutos e retorna a sua residência ou ao trabalho, onde vai aguardar as orientações para as próximas etapas.
Já os espermatozóides são obtidos no mesmo dia dos óvulos, através da masturbação (para os homens com espermatozóides no ejaculado) ou através da punção testicular ou do epidídimo (no caso dos homens sem espermatozóides no ejaculado - azoospermia).
Fase 3 - Fertilização e Acompanhamento do Desenvolvimento Embrionário - Laboratório de FIV
Uma primeira forma de fertilização é a fertilização in vitro convencional (FIV convencional). Consiste em colocar um óvulo para cada 100 a 150 mil espermatozóides dentro de um recipiente apropriado feito de plástico inerte contendo um meio de cultura específico, para que apenas um desses espermatozóides penetre em cada óvulo disponível. Deste modo, os gametas masculinos vão procurar fertilizar o óvulo por sua própria "vontade".
Uma outra maneira de fertilização é a injeção intra-citoplasmática do espermatozóide (ICSI), ou seja, um único espermatozóide será apanhado por uma microagulha e será injetado dentro de cada óvulo disponível. A injeção de um único espermatozóide em cada óvulo maduro (em estado de metafase II ou MII) é feita após a limpeza dos mesmos em meios e soluções especiais.
A fertilização (presença de 2 pronúcleos) é verificada em microscópio invertido cerca de 18 hs após, tanto na FIV convencional quanto na ICSI.
Os pré-embriões, nessa fase denominados de zigotos, são colocados em cultura onde serão avaliados quanto ao seu desenvolvimento e clivagem. É desta forma que determinamos a qualidade embrionária. De maneira geral, os pré-embriões de boa qualidade são aqueles com uma taxa de crescimento e clivagem (divisão) normais (duplicam o número de células a cada 24 h, ou seja, em 24 h = 2 células, em 48 h = 4 células, em 72 h = 8 células e assim por diante). As células são simétricas e há muito pouco acúmulo de fragmentos celulares no interior de um pré-embrião de excelente qualidade.
Alguns fatores como os meios de cultura, a temperatura e o pH do meio podem influenciar no bom desenvolvimento e na qualidade dos pré-embriões. Por isso eles devem ser mantidos em estufas especiais e sob condições também especiais de temperatura e pH. Devem ser transferidos para o útero materno tão logo seja possível.
Uma outra maneira de fertilização é a injeção intra-citoplasmática do espermatozóide (ICSI), ou seja, um único espermatozóide será apanhado por uma microagulha e será injetado dentro de cada óvulo disponível. A injeção de um único espermatozóide em cada óvulo maduro (em estado de metafase II ou MII) é feita após a limpeza dos mesmos em meios e soluções especiais.
A fertilização (presença de 2 pronúcleos) é verificada em microscópio invertido cerca de 18 hs após, tanto na FIV convencional quanto na ICSI.
Os pré-embriões, nessa fase denominados de zigotos, são colocados em cultura onde serão avaliados quanto ao seu desenvolvimento e clivagem. É desta forma que determinamos a qualidade embrionária. De maneira geral, os pré-embriões de boa qualidade são aqueles com uma taxa de crescimento e clivagem (divisão) normais (duplicam o número de células a cada 24 h, ou seja, em 24 h = 2 células, em 48 h = 4 células, em 72 h = 8 células e assim por diante). As células são simétricas e há muito pouco acúmulo de fragmentos celulares no interior de um pré-embrião de excelente qualidade.
Alguns fatores como os meios de cultura, a temperatura e o pH do meio podem influenciar no bom desenvolvimento e na qualidade dos pré-embriões. Por isso eles devem ser mantidos em estufas especiais e sob condições também especiais de temperatura e pH. Devem ser transferidos para o útero materno tão logo seja possível.
Fase 4 - Transferência de Embriões
A colocação dos embriões no interior da cavidade uterina é feita cerca de 48-72 h, às vezes até 120h (fase de blastocisto), após a captação dos oócitos e fertilização dos mesmos. É um procedimento rápido e simples e não requer sedação ou anestesia. A única exigência é estar com a bexiga cheia, para que se possa guiar a transferência pelo ultra-som pélvico.
Os pré-embriões são colocados em um diminuto tubo de plástico inerte (chamado catéter), procedimento realizado pelo(a) biólogo(a) dentro do laboratório de FIV.
Ao mesmo tempo o médico que vai transferir os embriões faz um exame de ultra-som pélvico (por isso é necessário a bexiga cheia), para determinar e visualizar a entrada do catéter (que está vindo do laboratório de FIV) dentro da cavidade uterina e para ter certeza de que está colocando os embriões no local adequado do útero, ou seja, próximo ao fundo da cavidade.
Após empurrar os pré-embriões para o local certo da cavidade uterina, o médico retira o catéter que vai ser checado pelo(a) biólogo quanto à ausência de embriões (claro, o catéter que sai do útero tem que sair sem os pré-embriões, pois eles ficaram dentro do útero).
A paciente deverá ficar 15 a 20 minutos de repouso após o procedimento, quando é liberada para casa onde deverá permanecer sem atividade física intensa por mais 24 horas. O ideal é não programar viagens para o mesmo dia da transferência. Dois dias após o procedimento a paciente pode ter vida normal, inclusive pode ter relações sexuais com o marido sem se preocupar.
Os pré-embriões são colocados em um diminuto tubo de plástico inerte (chamado catéter), procedimento realizado pelo(a) biólogo(a) dentro do laboratório de FIV.
Ao mesmo tempo o médico que vai transferir os embriões faz um exame de ultra-som pélvico (por isso é necessário a bexiga cheia), para determinar e visualizar a entrada do catéter (que está vindo do laboratório de FIV) dentro da cavidade uterina e para ter certeza de que está colocando os embriões no local adequado do útero, ou seja, próximo ao fundo da cavidade.
Após empurrar os pré-embriões para o local certo da cavidade uterina, o médico retira o catéter que vai ser checado pelo(a) biólogo quanto à ausência de embriões (claro, o catéter que sai do útero tem que sair sem os pré-embriões, pois eles ficaram dentro do útero).
A paciente deverá ficar 15 a 20 minutos de repouso após o procedimento, quando é liberada para casa onde deverá permanecer sem atividade física intensa por mais 24 horas. O ideal é não programar viagens para o mesmo dia da transferência. Dois dias após o procedimento a paciente pode ter vida normal, inclusive pode ter relações sexuais com o marido sem se preocupar.
Fase 5 - Suporte da Fase Lútea e Teste de Gravidez
Uma vez que os pré-embriões estão dentro da cavidade uterina, o uso de hormônios que auxiliam o fenômeno da implantação (ligação do embrião ao revestimento uterino) é obrigatório. O mais importante deles é a Progesterona. É importante ressaltar que esse hormônio além de auxiliar a implantação por estimular a secreção de substâncias nutrientes ao nível do endométrio que irão nutrir o pré-embrião, é um excelente relaxante uterino, que pode evitar contrações uterinas excessivas nessa fase. A Progesterona na forma de supositórios vaginais (Crinone - 8 mg) duas vezes ao dia, via oral (Utrogestan, Evocanil) 200 mg, quatro vezes ao dia, são os esquemas de administração mais frequentemente utilizados.
O "teste de gravidez" ou dosagem de beta (hCG) é feita no sangue 12 dias após a transferência dos pré-embriões, e um valor acima de 30 UI/ml é considerado positivo para gravidez de boa evolução.
O "teste de gravidez" ou dosagem de beta (hCG) é feita no sangue 12 dias após a transferência dos pré-embriões, e um valor acima de 30 UI/ml é considerado positivo para gravidez de boa evolução.
Fase 6 - Verificação da Gravidez Clínica
Quinze a vinte dias após a dosagem do beta-hCG positiva é feito um primeiro exame de ultra-som transvaginal para verificar a presença do saco gestacional e do polo embrionário em desenvolvimento. Nesse momento nós avaliamos a gravidez e o bebê em desenvolvimento. Nós asseguramos a paciente também de que a gravidez está dentro do útero e também determinamos se há implantação de mais de um embrião (gêmeos).
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