domingo, 26 de outubro de 2014

Poesia para as futuras Mamães












                                        Autoria Dr. Chico Neto

A mulher concebida
pejada pra vida
No ventre a vida caminha, cresce, algo acontece
Algo mexeu, no útero crescido, movimentos contidos


Meu concepto
Meu bebê
Nosso rebento
O feto de todos nós, em coro de uma só voz
Estamos ávidos
Com certeza grávidos.


                 Fonte: Centro de Reprodução Humana Dica Magalhães

sábado, 25 de outubro de 2014

Um toque de humor


                                                             
                                                                                     Fonte: zoado.com

Célula-tronco pode beneficiar reprodução humana, diz médico!

Ainda em caráter experimental, as pesquisas com células-tronco prometem grandes avanços em muitas áreas da medicina. A reprodução humana não fica para trás. Para o médico australiano Alan Trounson, um dos pioneiros das técnicas de fertilização in vitro (FIV), as células-tronco podem mudar a maneira com que a reprodução humana é vista hoje. Ele esteve no Brasil em agosto para falar sobre o assunto no 16º Congresso de Reprodução Assistida, realizado no Guarujá (SP). 

Alan foi o responsável pelo primeiro bebê de proveta da Austrália, em 1980. Desde então, seus estudos em reprodução humana contribuíram para aprimorar as técnicas utilizadas. Sua equipe gerou a primeira criança nascida de congelamento de embriões e foi pioneira no uso com sucesso de drogas de indução ovulatória nos tratamentos de FIV. 

Para ele, muitas técnicas desenvolvidas desde que começou a estudar reprodução humana melhoraram o tratamento, como a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) e o diagnóstico pré-implantacional do embrião. Alan acredita também que o número de 5 milhões de bebês nascidos por FIV no mundo desde que a técnica passou a ser utilizada continuará crescendo rapidamente. "Em alguns países, 4% dos bebês são provenientes de FIV", diz. 

Ele também considera importante o desenvolvimento de pesquisas com células-tronco embrionárias, que estuda desde 1998. Ele mudou sua linha de pesquisa devido a seu interesse na busca da cura para diferentes doenças, como HIV, diabetes e Parkinson. Hoje é presidente do Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia, nos Estados Unidos. O instituto recebeu neste ano US$ 150 milhões para realizar pesquisas com células-tronco e levar estudos à fase de testes clínicos. 

Embora Alan não tenha como foco de suas pesquisas a reprodução humana, ele não descarta a importância das células-tronco nessa área. "No futuro, será possível produzir espermatozoides ou óvulos a partir de muitas células. O resultado vai ser mais efetivo, utilizando células do cordão umbilical, que são mais jovens", afirmou ao Terra em entrevista por e-mail. 

Lado ético
Embora liberados no Brasil desde 2008 e em muitos outros países, os estudos com células-tronco embrionárias ainda levantam discussões éticas. "Nós temos observado uma preferência pela utilização das células-tronco adultas e não as embrionárias, até porque consideramos o embrião uma vida, o que envolve toda uma questão de proteção e cuidado", Paulo Taitson, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e especialista em bioética e reprodução humana. 

Para ele, os outros tipos de células-tronco seriam melhores. "Sob o aspecto científico, as pesquisas com células-tronco adultas têm dado resultados muito melhores com uma perspectiva mais adequada. Acreditamos que possam preencher toda a demanda", afirma. 

Alan acredita que a sociedade deve aceitar e estimular a utilização das células-tronco em geral. "Os 5 milhões de bebês pós-FIV significam uma boa medicina. A mesma medicina poderá ajudar milhões de pessoas por meio das células-tronco. Boa medicina, baseada em evidências", afirma.

Óvulos podem ser reproduzidos de células-tronco ovarianas!



Cientistas americanos demonstraram, em pesquisa recente, que pode ser possível isolar e cultivar células-tronco produtoras de óvulos, a partir dos ovários de mulheres adultas.

Pesquisadores do Massachusetts General Hospital da Universidade de Harvard , em Boston-EUA, extraíram células-tronco germinativas capazes de produzir óvulos a partir dos ovários de camundongas adultas. As células-tronco geraram óvulos espontaneamente em laboratório, e os pesquisadores foram capazes de amadurecer as células usando tecido ovariano humano enxertado dentro dos camundongos.

É uma notícia fantástica, principalmente para as mulheres que dependem atualmente da doação de óvulos para engravidar. Este procedimento – FIV com doação – tem resultados excelentes, mas existe uma dificuldade atual nas clínicas de reprodução em conseguir doadoras espontâneas.

Esta dificuldade decorre principalmente de três fatores. Em primeiro lugar há uma demanda muito superior à oferta de óvulos doados, visto que cada vez mais mulheres procuram este tipo de tratamento devido aos excelentes índices de sucesso. Em segundo, os protocolos de estimulação ovariana (gonadotrofinas) estão atualmente mais suaves, com menores doses e maior precisão, e, por isso, não há tão frequentemente produção excessiva de óvulos.Por último, as mulheres estão adiando mais sua primeira maternidade, e assim o perfil de idade das mulheres que procuram os serviços de medicina reprodutiva tem aumentado – com isso a maioria não tem requisitos para ser doadora, como ter menos de 35 , ou ainda, idealmente, menos de 30 anos.

Os resultados do estudo, publicados na revista Nature Medicine , mostraram que os óvulos advindos das células-tronco, que pareciam normais ao microscópio, poderiam ser fertilizados com espermatozoides para produzir embriões .

O chefe da pesquisa , Dr. Jonathan Tilly, afirmou que o estudo “abre o caminho para o desenvolvimento de tecnologias sem precedentes no intuito de superar a infertilidade em mulheres”. Principalmente naquelas cujos óvulos estejam em quantidade, ou com qualidade, muito reduzida.

“Podemos chegar ao ponto de realmente ter uma fonte ilimitada de óvulos humanos” , disse ele.

Os resultados, que confirmam os resultados de uma pesquisa anterior também realizada pela equipe do Dr. Tilly,desafia a visão que as mulheres têm um número limitado de óvulos, e não são capazes de produzir mais nenhum após o nascimento.

”Tudo o que ensinamos aos especialistas em medicina reprodutiva pode mudar radicalmente, como consequência deste trabalho”, comentou o Dr. Allan Pacey, presidente da Sociedade Britânica de Fertilidade.

O médico Stuart Lavery, ginecologista e diretor da clínica IVF Hammersmith, disse que os achados eram “potencialmente um marco da pesquisa em reprodução humana”.

Em declarações à BBC, ele afirmou: “Se esta pesquisa for confirmada , pode derrubar um dos grandes assimetrias de biologia reprodutiva – determinar que o conjunto reprodutivo de gametas da mulher pode ser renovável , assim como é no homem”.

Mesmo se os resultados do estudo forem confirmados, a pesquisa ainda está em seus primórdios, e ainda não atingiu um estágio que possa ser usado em seres humanos, fato que pode estar a alguns anos de distância.

Pedindo cautela , David Keefe , professor de obstetrícia na NYU Langone Medical Center , em Nova York , disse: “A humildade é um requisito absoluto neste campo. Você está lidando com os sonhos e esperanças das pessoas”.

Seis mitos sobre a fertilidade feminina

A fertilidade é um dos assuntos que mais geram dúvidas nos pacientes. Sabendo disso, a diretora-médica do Vida (Centro de Fertilidade da Rede D'Or), Dra. Maria Cecília Erthal, elaborou uma lista de seis mitos sobre a fertilidade feminina. Veja abaixo:



1 - Minha menstruação é regular. Logo, certeza que sou fértil.
R: Não. O fato de ter menstruações regulares, nos fala a favor de ciclos ovulatórios, porém isso não significa fertilidade. Outros fatores, que não alteram o ciclo menstrual, podem estar implicados na dificuldade em engravidar, como o fator tubário/ peritoneal, fator uterino, fator cervical ou mesmo sem nenhuma causa aparente.
2 - Basta cuidar bem da saúde para não ter problema de fertilidade.
R: Uma alimentação saudável e exercícios físicos são sempre bem-vindos e recomendados, mas isso não quer dizer que essas medidas sejam suficientes para não se apresentar problemas de fertilidade. Outros fatores, independentes de um estilo de vida saudável, podem estar envolvidos e comprometer a fertilidade.
3 - Já tive um filho. Não vou ter dificuldade de engravidar novamente.
R: Ter engravidado naturalmente uma vez não é garantia de que o mesmo acontecerá uma segunda vez. A infertilidade secundária (quando um casal não consegue engravidar, com história de gravidez anterior) é tão comum quanto a infertilidade primária (casal com dificuldade em engravidar, sem história de gravidez anterior). As condições de saúde do casal podem alterar com o passar do tempo e a idade da mulher, que já não é a mesma da primeira gravidez, é o fator mais importante a ser considerado quando se decide calcular as possibilidades de gravidez de um casal.
4 - Somente as mulheres são inférteis.
R: Não. A infertilidade acomete tanto homens como mulheres, basicamente na mesma proporção. Em média, 30% dos casos de infertilidade são devidos ao fator masculino, 30% ao fator feminino, 15 - 30% aos fatores mistos e 10% são de causas desconhecidas. Se um casal apresenta dificuldade em engravidar, ambos devem passar por uma investigação clínica e ambos são passíveis de tratamento quando indicado.
5 - Não vou procurar uma clínica de fertilidade porque a única técnica usada é a fertilização in vitro. Com isso, eu corro o risco de ter gravidez múltipla.
R: Não. A Fertilização In Vitro (FIV) não é a única técnica utilizada em clínicas de Reprodução Humana Assistida, existindo outras como Inseminação Intrauterina e coito programado. Alguns casais podem nem ter indicação para essas técnicas e apenas com uma determinada conduta clínica ou, eventualmente, com um procedimento cirúrgico pode ser possível restaurar a fertilidade.
Em relação à gestação múltipla, essa taxa varia de acordo com o número de embriões transferidos na Fertilização in vitro. Na inseminação intrauterina ou coito programado, essa taxa varia de acordo com o número de folículos em desenvolvimento. Se o casal não deseja ter uma gravidez múltipla, consegue-se minimizar esse risco, como por exemplo, transferindo apenas um embrião nos casos de FIV.
6 - Já recorri a uma clínica e o tratamento não deu certo. Meu caso não tem solução.
R: As técnicas de Reprodução Assistida não são matemática. Uma série de fatores estão envolvidos e muitos deles ainda são desconhecidos. A medicina reprodutiva tem avançado muito nos últimos tempos e isso tem contribuido para cada vez mais, oferecermos o que há de melhor e mais atual para os casais inférteis.
É verdade que o tratamento, em alguns casos, é desgastante e algo frustrante, mas a perseverança muitas vezes leva à tão desejada gravidez. Confie no seu médico, esclareça as suas dúvidas e divida as suas angústias e medos. A caminhada pode ser longa, mas o objetivo final faz compensar qualquer esforço.
http://www.sidneyrezende.com/noticia/239024+seis+mitos+sobre+a+fertilidade+feminina

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Hospitais que fazem FIV pelo (SUS)

                           Centro de Referência em Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington, em São Paulo


Há exatos 30 anos, nascia o primeiro Bebê de Proveta (Fertilização In Vitro) no Brasil,  as técnicas evoluíram, mas o tratamento continua caro - custa de R$ 10 a R$ 20 mil.

No país, apenas nove hospitais fazem "fertilização in vitro" pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Abaixo a relação dos hospitais:

- Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), antigo HMIB, em Brasília, vinculado à Secretaria de Saúde do DF;
- Centro de Referência em Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington, em São Paulo, vinculado à secretaria de saúde do Estado de São Paulo;
- Hospital das Clínicas de São Paulo;
- Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP);
- Hospital das Clínicas da UFMG, de Belo Horizonte (MG);
- Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre (RS);
- Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS);
- Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP, em Recife (PE)
- Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal (RN). 

                                                                                            Fonte: Globo.com

Primeiro bebê de proveta do Brasil e da América Latina completou 30 anos

                                 Anna Paula Caldeira ao lado da mãe, Ilza Caldeira (Foto: Adriana Justi / G1)

A primeira bebê de proveta do Brasil e da América Latina completou no último dia 07, 30 anos. Anna Paula Caldeira mora em Curitiba, no Paraná. O nascimento dela foi um marco para a medicina.
O nascimento de Anna Paula, em São José dos Pinhais, no Paraná, chamou a atenção do Brasil e do mundo. Além, é claro de despertar a curiosidade de todos na maternidade.
A menina nasceu saudável, com 50 centímetros e 3,5 kg e cresceu sob os holofotes. A saída da maternidade, o batizado, os aniversários. Tudo foi registrado pela imprensa.
“Sempre muita gente me procurou saber se o meu desenvolvimento estava normal”, fala Ana Paula Caldeira.
Anna Paula foi o primeiro bebê de proveta do Brasil e da América Latina. A técnica, criada em 1978, também é chamada de fertilização in vitro.
A mãe de Anna Paula já tinha cinco filhos quando decidiu encarar o tratamento. Na época, não foi considerada a candidata ideal para engravidar, porque tinha tido problemas no útero numa gestação anterior. Mas ela não desistiu. Só quando teve a gravidez confirmada, ficou sabendo que teria o primeiro bebê de proveta da América Latina.
“É uma história bonita, um marco na medicina brasileira. As mulheres ficaram felizes de ver que havia possibilidade, que era um método novo”, fala a mãe de Ana Paula, Ilza Caldeira.
A menina famosa desde criancinha completou 30 anos. Se tornou nutricionista e pensa em ter filhos e se tiver dificuldade para engravidar, não tem dúvida - vai recorrer à medicina:
“Algumas famílias questionam o procedimento é de Deus? É ciência? Quem está no comando não são os médicos. Muitas mulheres tentam e não conseguem. É uma ferramenta de ajuda”, afirma Anna Paula. 

                                                                                        Fonte: Jornal Hoje